Revolução Cubana
29/08/2013 18:56
A Revolução Cubana
Após libertar-se da Espanha, em 1898, Cuba mergulhou na dominação dos Estados Unidos, detentores do direito de intervir no país para garantir os interesses norte-americanos.
Assim, Cuba manteve, após a independência, a mesma estrutura econômica herdada dos tempos coloniais, baseada na exportação do açúcar.
De 1934 a 1959, Fulgêncio Batista tornou-se o homem forte de Cuba, inescrupuloso, levou ao máximo a subordinação com relação aos Estados Unidos e, internamente, comandou a brutal exploração do povo cubano.
O país assemelhava-se a um organismo em decomposição, onde se misturavam a corrupção do governo, os jogos nos grandes cassinos, o uso indiscriminado de drogas e o incentivo à prostituição sexual.
Reagindo a essa situação de decadência e opressão, um grupo de guerrilheiros comandados por Fidel Castro começou a lutar contra o governo cubano, em 1959, conseguiu derrubar a ditadura de Fulgêncio Batista.
Após a tomada do poder, a revolução liderada por Fidel Castro caminhou rumo ao socialismo. Cresceram, então, os conflitos entre o novo governo de Fidel e os interesses do capitalismo norte-americano.
Os graves conflitos entre Cuba e Estados Unidos forçaram a aproximação do governo de Fidel Castro com a União Soviética.
A Revolução Cubana foi um importante capítulo da história latino-americana, pois rompeu com a tradicional influência dos Estados Unidos da América Central e do Sul. Além disso, construiu o primeiro Estado socialista do continente, calcado no modelo soviético.
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